Carta de uma Mãe-Solo
Por motivos particulares o desejo latente de ser mãe fica adormecido por razões particulares e que também não sabemos explicar.
Nos saímos muito bem quando perguntam: você não pensa em se casar? Vai ficar sozinha?
A resposta sai sonora: Claro que não! Temos nossas vidas, nossas conquistas, nossas histórias e bagagem que causam inveja a qualquer “moça de família”.
Então vem a pergunta: Não pesa em ter filhos? Essa é a hora da ponderação – Sim, eu penso em ter um filho! Só que essa afirmação que vem forte do coração se cala por covardia ou por falta de paciência em ter que explicar nossas razões.
Nós que queremos ser mães-solo temos um amor guardado e que queremos compartilhar. Acho que deve ser o mesmo que acontece com casais homoafetivos. Queremos compartilhar nossa história, nossa vivência. Queremos compartilhar amor.
Dificuldades? Teremos.
Obstáculos? Não vão faltar.
Julgamentos? Constantes.
Preconceitos? Inúmeros.
Incertezas? Claro, somos seres humanos. Mulheres que querem ser mãe.
Medos? De tentar ou de não conseguir?
Se você, mãe-solo como eu, e decidiu ir em busca do seu sonho não desista. Busque toda orientação e toda ajuda que achar necessária.
Foram algumas clínicas e médicos até que encontrei a Fertibaby. Na primeira consulta com a Dra. Júlia tive todas as dúvidas tiradas, fui respeitada em toda as minhas vontades e opiniões. Me senti totalmente colhida.
Junto com minha decisão e com minha vontade de ser mãe a Fertibaby garantiu o que faltava: CONFIANÇA.
A minha jornada está apenas começando, hoje estou com 14 semanas de gestação. Com medo, ainda encarando vários obstáculos, não me importando com julgamentos e preconceitos…, mas com uma felicidade e amor que transbordam.
Confie no processo mãe-solo e não desista. A solitude é um aprendizado, mas ter alguém para compartilhar é o que faz com que a solitude não vire solidão.
CCG – out/2022